segunda-feira, 10 de maio de 2010

Contos Weasley - O namoradinho da Rose

Image and video hosting by TinyPicComeço agora uma nova categoria em nosso blog:  Os Contos Weasley. Sabe essa família tem história pra dar e vender, então resolvi reunir algumas e contá-las para vocês. Vamos começar com um dos maiores eventos que tivemos… O dia que tio Ron Weasley descobriu sobre Rose e Scorpius.






O namoradinho da Rose.

Os Weasleys estavam se reunindo. O que poderia ser chamdo de um grande evento… Na verdade era. A família antes já numerosa havia dobrado de tamanho, triplicado talvez. Molly Weasley insistiu que eles deveriam se encontrar pelo menos uma vez nas férias para fazer um piquenique, manter todos unidos… Sabe? Essa era a idéia. De todo lugar surgiam cabeças ruivas, castanhas, loiras aparatando no canteiro da Toca. A senhora Weasley correu até eles, braços abertos e um sorriso de orelha a orelha. Ao lado dela o senhor Weasley também sorria, satisfeito de ver toda sua família junta, ali em sua casa.
Depois de conjurar uma enorme tenda para abrigar a todos, e trazer toda a comida para o lado de fora, estava tudo pronto. Uma mesa digna de reis. Havia tanta comida que se podia pensar que a senhora Weasley passou um mês inteiro apenas cozinhando. Mas é claro, ela tinha ajuda da magia, e das garotas da família que trouxeram os pratos que elas haviam preparado.
- Hermione, isso está muito gostoso… O que é? – perguntou Jorge com a boca cheia, cuspindo sem querer, pedacinhos de comida no cabelo de Percy. É claro que ele achou muito graça da careta do irmão. – Hm… Isso? – Mione começou a dizer, corando um pouco. – Foi algo que eu fiz. Mamãe me ensinou. Carne assada e um pouco de pudim de Yorkshire.
- Mas isso tá de lamber os dedos! – Jorge exclamou derrubando mais comida no irmão.
- Você podia engolir a comida antes de falar. – Rosnou Percy.
- Meu caro, fui educado da melhor maneira possível! Não questione meus atos! – O ruivo alto riu de boca escancarada, provocando o irmão ao exibir seu bolo de comida mastigada. Sua mulher, Angelina, (já bastante acostumada com o marido que tinha) apenas riu com ele.
- Não aprendeu na minha casa. Isso eu garanto… – A senhora Weasley deixou claro, entrando na brincadeira.
- Ei Fleur… – Chamou Ron. – Que é esse treco que você trouxe?
- Ronald! Não é assim que se fala! – Repreendeu, Hermione.
- Esse treco se chama Cuisses de grenouilles Roní. – A loira respondeu com extrema educação. Seu inglês havia melhorado bastante.
- E que diabos significa isso? – Os modos de Ron fizeram Mione suspirar descontente, e esconder o rosto com as mãos.
- Significa: Coxas de Rãs…- Ron olhou torto para a travessa onde a especiaria estava. Ele gostava muito de comer, mas coisas seguras como chocolate, ou um belo assado. Coxas de rãs faziam ele se lembrar do sapo de Neville.
- Ok, eu passo. – A careta de Ron fez com que a mesa toda caisse na risada.

As crianças (que não era mais tão crianças assim) estavam comendo em uma mesa separada. Roxy e Fred Weasley II tentavam a todo custo vender sua mais nova invenção. – O que é isso afinal? – Perguntou Victoire, a bela filha de Fleur e Gui. Demorou um pouco para que seus primos pudessem vê-la. Estava escondida entre os braços de urso do seu namorado Ted, que a segurava com carinho.
- Pensei que você nunca iria perguntar! – Exclamou Roxanne. Então Fred começou.
- Vejam bem… É um fone, que a primeira vista parece um fone trouxa qualquer…
- … Mas na verdade é bem mais que isso. Eu preciso mesmo dizer o que faz dele diferente?
- … Mágica, claro…
- .. Você diz a ele o nome da música e a banda. Diga as músicas na ordem que você quer que ele toque. Feito isso, apenas coloque ele nos ouvidos e pronto! Ele vai tocar sua lista pra você! – Apesar de não serem gêmeos, quando se tratava de vender eles falavam como tal, completando as frases um do outro. Seus primos pareciam interessados.
- Toca música trouxa também? – Perguntou Hugo, animadissimo!
- O que você quiser primo. – Fred respondeu.
- E quanto custa?
- Um galeão! – Disseram Roxy e Fred ao mesmo tempo.
- Um galeão? Caro demais… – A alegria do menino murchou num instante.
- E você Rose? – Roxanne se dirigiu a sua prima, que parecia um tanto distante.
- Que tem eu?
- Não está interessada no nosso produto?
- Sem dinheiro Roxanne… – Rose respondeu sem tirar os olhos do prato de comida que estava intacto. Roxy logo rebateu. – Aposto que o seu namoradinho Malfoy compra um para você. – Bang! Não muito longe dali, na mesa dos adultos, Ron Weasley cravará a faca na mesa de madeira…
- Rose Hermione Weasley! Aqui! Agora! – Definitivamente os berros do pai haviam despertado a menina. O rosto pálido de Ron estava vermelho como um tomate.
- Obrigada prima… – A garota disse entre os dentes, antes de se levantar. Roxanne segurava uma gargalhada que prometia ser alta. Com cara de que vai em encontro a morte, Rose Weasley caminhava até seu pai. A cena despertava até uma certa dó em que visse.

- Sim pai?
O ruivo procurou respirar fundo e tentar se acalmar um pouco, antes de ralhar com a menina. – Rose Hermione Weasley, diga agora que o que sua prima disse não passa de mais uma das brincadeiras dela…
- Ron, querido…
- Hermione, agora não! – Ele se dirigiu a esposa com firmeza. – Então… Foi uma brincadeira?
- Não gosto quando o senhor me chama pelo nome inteiro… – Rose murmurrou.
- Apenas responda a minha pergunta…
- Hã… Bem…
- PARA DE ENROLAR ROSALINDA! LOGO, LOGO ELE RECEBE UM CORUJA DIZENDO A VERDADE! – Fred gritou da outra mesa. Ele gargalhava bem gostoso, segurando a barriga, em busca de ar. Sua irmã o acompanhava, batendo os punhos na mesa enquanto lágrimas rolavam do seu rosto de tanto rir. Seus outros primos pareciam também se divertir bastante. Rose não se atreveu a olhar pra trás, mas depois que seu pai lhe desse um sermão, ela sem dúvida sabia em que treinar certas azarações.
- É verdade ou não? Diga Rose!
- Fala logo filha… A verdade é sempre melhor… – Hermione tentou amenizar a tensão. Não obteve muito sucesso. Se ela ao menos soubesse como a verdade naquele caso NÃO era melhor… Rose respirou fundo.
- EutonamorandocomoMalfoy. – A menina dos cabelos castanhos falou tão rápido que não conseguiu separar as palavras.
- Você o que? – Perguntou seu pai. Parecendo muito ofendido.
- Eu…
- Ah não! Não! Não! Não! Mione! Mione! O que eu fiz Mione? O que eu fiz pra merecer isso? – Ron arrancava tufos do seu cabelo vermelho, desolado, buscando alguma resposta em sua mulher que sempre tinha uma pra tudo.
- Essas coisas não podemos controlar… Você sabe… – Respondeu Hermione, baixando a voz, trazendo seu marido junto de si para poder acalmá-lo. Este apenas murmurava. – Vergonha! Desgraça! Humilhação para todo uma raça…
- Hermione, esconda os dvd’s do Rei Leão de seu marido está bem? – Jorge brincou. Mas Ron não lhe deu atenção. – Eu avisei Mione! NA PRIMEIRA VEZ QUE EU DEIXEI ELA NA ESTAÇÃO! EU AVISEI! E o que ela faz? Vai lá e faz tudo ao contrário! – Estava inconsolável. Era triste ver um homem daquele tamanho chorando como bebê. Sua filha estava paralisada, provavelmente em choque com aquela cena.
- Filhos são assim Ron, pensei que você tinha aprendido… – Harry falou, do alto de sua sabedoria, atrás de um belo prato de comida.
- Hermione! Mande ainda hoje uma coruja para Beauxbatons! Com alguma sorte eles aceitam a Rose lá…
- NÃO! – Mãe e filha protestaram juntas.
- Ronald Weasley! Olhe pra mim e me escute bem… – Hermione agarrou o colarinho da camisa do seu marido. – Não vai mandar a Rose para lugar nenhum! Ela está terminando a escola e vai continuar onde está. – Ron não se atrevia nem a respirar. – Agora se acalme, vamos terminar nosso piquenique em paz e quando chegar em casa EU vou conversar com nossa filha. Até lá, fiquei tranquilo… Certo? – Um silêncio mortal tinha se instalado entre os demais. Rony engoliu seco. Não havia argumentos contra a sua Mione. – Certo.
- Agora pode ir filha… – Hermione sorriu para sua menina e voltou a comer. Ron não parecia nada contente. Engolia bolas grandes demais de comida, quase se engasgando.

Voltando a mesa onde seus primos estavam, Rose deu de cara com rostos cobertos de lágrimas de tanto rir. Estavam todos sem ar, mas ainda davam gargalhadas. O rosto de Victoire estava afundado no pescoço de Ted, mas seu corpo chacoalhava pelas fortes gargalhadas. O cabelo do rapaz tinha ficado vermelho com todo o esforço de rir. Lucy e Molly Weasley davam risadinhas discretas, tentando esconder o quanto estavam achando graça. Hugo não se fez de rogado. Rolava no chão – literalmente – de tanto rir. Dominique e Louis estavam com o rosto enterrado nas mãos, mas pelo balanço de seus ombros, as risadas pareciam poderosas. James estava a poucos centímetros de cair de sua cadeira. Balançava para frente e para trás, chorando de tanto rir. Albus e Lily o acompanhavam, os rostos ficando roxos pela falta de ar.
- Não tem graça… – disse Rose revoltada. Então a menina perfurou sua prima, Roxy, com o olhar. – Pode rir Roxanne… Mas não vai estar rindo quando eu contar ao seu pai. – Roxanne pareceu não se abalar. Ria mais abertamente agora, em clara provocação a sua prima. – Não sobrou outro Malfoy para que eu possa causar desgosto ao meu bom pai prima. Você foi esperta e pegou o único.
- Oh prima… Não é a única coisa que eu tenho contra você. – Uma pontada atingiu o estomago de Roxy em cheio. Aprontava bastante, e disso estava ciênte. Mas sabia que nada irritava seu pai, que em seus tempos de estudante, tinha sido tão baderneiro quanto ela. Mas se Rose estivesse querendo pagar na mesma moeda? Ohh, uma guerra civil parecia estar começando entre os Weasley. E prometia ter muitos danos.

 

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